quarta-feira, 26 de abril de 2017

A Oração



No ato da conversão, deve existir uma entrega total do crente a Jesus Cristo.
Sua vida, seus caminhos, seus pensamentos, planos e desejos devem ser entregues a Deus e a Jesus Cristo. 

Após essa entrega o cristão deve buscar incansavelmente a vontade de Deus em sua palavra e dedicar-se a medida do possível a comunhão com Deus em oração.

É através da oração, o falar com Deus, que o crente adquire experiencia sobrenatural. E cada crente deve buscar essa experiencia com Deus. 

Através dessa experiencia com Deus, Deus age gradualmente na vida do novo crente; transformando sua vida cada vez mais e aperfeiçoando sua obra redentora.
No ato da entrega a Cristo, o crente tem a experiencia da libertação do domínio do pecado. O pecado não tem mais poder sobre sua vida. Esse poder regenerador do Espirito Santo atua principalmente na sua vontade, desejos e forma de pensar. Todas as áreas do seu ser é transformado pelo poder do Esprito Santo.

A oração nos aproxima de Deus. Deus sendo a vida e a fonte de vida, ao nos aproximarmos continuamente pela conversa continua com ele em oração, ele se revela a seu tempo, em varias manifestações sobrenaturais. 

É através da oração que nos fortalecemos para a batalha constante entre a carne e o nosso esprito renovado. 
É através da oração que nos fortalecemos para a batalha constante entre nós e os demônios. Essa batalha é real e as escrituras não deixam duvidas quanto a isso. (Efésios 6:10-18)


"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder" Efésios 6:10

"Orai sem cessar" 1 Tessalonicenses 5:17

É através da oração que o Esprito Santo de Deus nos guia em toda verdade, não nos deixando enganados quanto aos muitos enganos de satanás investidos contra a palavra de Deus e sua igreja santa.

É essa a base de todo crente genuinamente convertido. A oração e a obediência a palavra de Deus.
Sem uma vida constante de oração o crente fica sujeito a todo tipo de engano e ataque de satanás e dos desejos da velha natureza pecaminosa que tão de perto nos cerca.

O resultado de uma vida de cristão sem oração e dedicação em conhecer a palavra de Deus e obedecer, é uma vida cristã frustada, morna e sem sentido.
O crente que ora, Deus se revela a ele, não se frusta em meio as dificuldades e necessidades.
O crente que ora, espera com paciência a vontade soberana de Deus, não murmura em meio as dificuldades e calamidades, ora por seu próximo, ajuda ao necessitado, serve a Deus não pelo que ele pode lhe dar nessa vida, mas pelo que ele é e pelo que ele fez na redenção por nós na cruz.

Se a oração não tem sido algo almejado por você que creu em Jesus e se tornou membro de uma igreja local, você está aberto a todo tipo de ataque satânico de engano e de poder maligno.
Sua experiencia cristã ficará estacionada a experiencia inicial da conversão, e não experimentará a virtude constante do Espirito Santo, e a transformação continua de sua vida.

Ser discípulo de Jesus não significa freqüentar uma igreja, ter hábitos religiosos, exercer funções na igreja, praticar os dons ministeriais e espirituais etc. Ser discípulo significa principalmente conhecer a Deus.” A vida eterna é está: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.(João 17:3).
Conhecer é manter uma relação pessoal.
Deus é uma pessoa, não uma força cósmica, não um ser disforme, uma energia positiva, nem uma entidade que se materializa para satisfazer a necessidade humana. Deus é personalidade perfeita!
O propósito divino, desde a eternidade, foi criar um ser á sua imagem e semelhança para manter permanente relacionamento com ele.E isso acontece através da oração relacional, que é um interpessoal , a comunicação entre homem e Deus.
A oração não é uma elaboração limitada á mente humana; também não é mera verbalização das necessidades humanas, nem repetição de palavras, por isso não é reza.


Existem varias formas de falar com Deus em oração, mas a principal é a oração de dialogo, quando confessamos a Deus nossos pecados e nossas necessidades, e quando pedimos a Deus que se revele mais e mais em nossa vida para o conhecermos.

Devemos também ser perseverantes em nossas orações, a falta de perseverança pode impedir a vitória completa.
Perseverar é saber aguardar o tempo de Deus, Jesus ensinou a persistência na oração contando duas parábolas:- amigo importuno (Lc.11:5-8)- o juiz iníquo (Lc.18:1-8).

Ação de graças, é a oração que levamos diante de Deus, agradecendo-o por ter recebido uma vitória, um livramento etc.

Esse tipo de oração deveria fazer todas as manhãs quando acordamos, parque são inúmeros os motivos para render ações de graças ao Senhor, mas temos negligenciado.
Exemplo de oração de ações de graças:

Paulo-“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos a bençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”(Efésios 1:3).

Oração Intercessória, quando você comparece diante de Deus por uma pessoa necessitada. Estamos precisando de crentes intercessores, que realmente praticam as orações intercessórias, são poucos os que têm a sensibilidade das necessidades do Reino, da igreja e do mundo.


"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."
Filipenses 4:6

A oração é um meio que Deus utiliza para desenvolver a comu­nhão do crente com Ele. Falar com Deus é uma preciosa e indivisível dádiva do cristão. Desperdiçar a oportunidade de falar com Deus e ouvi-lo, quando estamos em ora­ção, é um atestado de enfermidade espiritual,

A oração es­treita a comunhão com Deus. Por meio da oração, o crente estabelece e desenvolve um rela­cionamento mais profundo com Deus. Através da oração, o crente coloca aos pés do Senhor suas fragilidades, dores, tristezas e ansiedades. 

O valor da oração está em sua prática constante como elemento vital e imprescindível à nossa vida espiritual. Lembremo-nos de que a oração “no Espírito” é parte da armadura de Deus para o cristão na sua luta contra o Diabo (Ef 6.11,12, 18).

segunda-feira, 24 de abril de 2017

O verdadeiro Evangelho






A maior necessidade da comunidade evangélica hoje é aprender o Evangelho de Jesus Cristo, porque simplesmente examinando os sermões e testemunhando as técnicas e metodologias de crescimento da igreja e todas as outras coisas que vejo, eu só posso chegar à apenas uma conclusão: Nós não conhecemos o Evangelho de Jesus Cristo. Veja o que temos feito.

Nós vamos a um homem e dizemos:
— “Você sabe que é um pecador?”. Se ele disser “Sim”, nós vamos para a próxima pergunta:
 — “Você gostaria de ir para o Céu?”. Se ele disser “Sim”, nós vamos para a próxima pergunta:
— “Você gostaria de orar e pedir para Jesus Cristo entrar no seu coração?”. Se ele disser “Sim”, e orar aquela oração, nós perguntamos-lhe se foi sincero, e se ele disser “Sim”, de forma papal, o declaramos nascido de novo.

Este não é o Evangelho de Jesus Cristo. E, essa metodologia de evangelismo tem causado mais estrago neste país, do que qualquer heresia introduzida por todas as seitas juntas. Milhões de pessoas neste país, cujas vidas nunca foram transformadas, acreditam ser nascidas de novo, porque reduzimos tanto o Evangelho de Jesus Cristo que agora não significa nada mais do que uma simples decisão, que vai tomar apenas cinco minutos do seu tempo.

A questão é: “Desde que você tem ouvido a pregação do Evangelho, Deus tem operado de tal forma em seu coração que o pecado que você amava agora você odeia?”. Esta é a questão!

A questão é: “Desde que o Evangelho tem sido pregado a você, o Deus todo-poderoso tem feito uma obra soberana e sobrenatural em seu coração, de tal forma que o Deus que você  ignorava, você agora deseja e estima como digno acima de todas as outras coisas?”.

Você honestamente acha que, quando a Bíblia fala de receber a Cristo, ela está falando de fazer algum rito evangélico? Quando ela fala de receber a Cristo é através do arrependimento e da fé. Não é recebê-lo como algum acessório para a sua vida, é recebê-lo como o próprio sustentador da sua vida. Cristo não é algo que faz sua vida melhorar, Cristo é a vida! Ele é a vida!

E, nunca se esqueça de que através de todo o ensino do Novo e do Antigo Testamento, o arrependimento é evidenciado por frutos, pela maneira como alguém vive. A maioria das pessoas, hoje, acredita que são salvas, porque estão confiando na sinceridade de suas decisões e não na obra de Cristo, nem no poder de Deus na salvação. “Você é salvo?”, “Sim”. “Como você sabe?”,

A evidência da salvação, a evidência do arrependimento, a evidência da fé, é uma vida transformada e em contínua transformação.

Hoje, muito tem sido feito sobre discipulado, e eu acredito que devemos fazer discipulado, mas eu sempre escuto as pessoas dizendo: “Nós temos tantas pessoas entrando pela porta da frente da igreja, mas no momento que elas entram, elas saem pela porta de trás. E a razão pela qual elas não estão ficando é porque não estamos discipulando-as”. Isso não é verdade! A razão pela qual elas não ficam é porque nunca nasceram de novo. Nós as fazemos tomar uma decisão. Nós as fazemos levantar as mãos, mas suas vidas nunca mudam. Nós precisamos fazer discipulado pessoal? Claro que sim. Mas, se Deus salva um homem, Aquele que começou a boa obra nele, há de completá-la.

Por que há tão pouco poder hoje? Porque não conhecemos o Evangelho, porque não nos preocupamos com a verdadeira conversão, porque não nos importamos com as coisas importantes, mas nós as substituímos, com o próprio uso da mídia no culto, com certo tipo de canções para deixar todo mundo “no clima”, com pregações superficiais, que nos falam tudo o que queremos ouvir para que tenhamos a nossa “melhor vida agora”, porque na verdade é isso o que queremos, mais do que Deus. Não há poder porque o Evangelho está esquecido, traga o Evangelho de volta e você verá o poder de Deus se movendo sobre a vida de homens, mulheres e crianças. O Evangelho simples.


Como Alguém Pode Ser Salvo?

Eu não acredito nisso. Não importa em que você acredita, importa o que a Escritura ensina. Existe a ira de Deus, e ela é o resultado dEle ser justo e santo, e até mesmo amável e bom. Pode Deus ser amável e não se opor contra a iniquidade? Não. Pode Deus ser bom e ser indiferente ao pecado? Absolutamente não. Deus julgará o homem. Ele julgará. Mas, a questão é: como alguém pode ser salvo? Aqui está a resposta: a cruz de Jesus Cristo. O que isso significa irmão ?  A cruz de Cristo. O Cristo foi até o madeiro e Ele morreu. E, com Sua morte, Ele satisfez a justiça de Deus. A Bíblia diz: “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. A Bíblia diz: “o salário do pecado é a morte”. Cristo se fez homem, vivendo uma vida perfeita, debaixo da Lei, foi ao madeiro e morreu a morte pelo Seu povo, e, morrendo essa morte, Ele satisfez a justiça de Deus e apaziguou a ira de Deus.


Você não é salvo simplesmente porque eles O penduraram em um madeiro. Se você é salvo, é porque, quando Ele foi pendurado naquele madeiro, Ele levou o seu pecado, e Deus, o Pai, moeu o Seu Filho Unigênito. Foi Deus quem determinou a medida da punição, foi Deus quem foi ofendido, foi a ira de Deus que foi acesa, é a justiça de Deus que precisava ser derramada. Alguém para salvar o povo de Deus tinha que interpor e sofrer o julgamento, a ira, a justiça de Deus. Você nunca leu em Isaías 53:10? “Ao Senhor agradou moê-lo”. Cumpriu-se a vontade do Senhor, moer Seu Filho Unigênito.

 A Regeneração E A Verdadeira Conversão

E, agora, Deus não lhe diz para dizer uma oração em 5 minutos e pedir a Jesus que entre em seu coração. Não é o que Ele faz. Você diz: “Eu fui salvo desta forma”. Possivelmente, você foi. Porém, a Bíblia diz que Deus ordena a todos os homens, em todos os lugares, que se arrependam dos seus pecados e creiam no Evangelho e produzam frutos dignos de arrependimento.

 Se há uma doutrina abandonada na igreja de hoje, que está destruindo o evangelismo é a doutrina da regeneração. Regeneração não é meramente uma decisão humana. Você não é salvo simplesmente porque você decidiu sair do caminho que leva ao inferno e entrar no caminho que leva ao Céu. Salvação é uma obra sobrenatural de Deus, onde o poder de Deus é manifestado de tal forma que se equipara ou excede o próprio poder de Deus manifestado na criação do universo.

Quando Deus salva um homem, Ele o recria de uma massa corrompida. Quando pessoas verdadeiramente se arrependem, quando pessoas realmente creem, há uma obra de regeneração acontecendo, na qual essa pessoa se torna uma nova criatura, e como novas criaturas, com uma nova natureza, elas viverão uma vida diferente!

A evidência da regeneração não é que você tomou uma decisão certa vez, em uma campanha evangelística. A evidência da regeneração é que sua vida tem sido transformada. Você acha que Deus transforma só alguns de Seus filhos? A doutrina que ensina que o Cristão pode viver em um estado contínuo de carnalidade é absolutamente herética!

Cristãos pecam? Sim! Cristãos podem cair em carnalidade? Sim! Cristãos podem caminhar na imaturidade por um tempo? Sim! Mas os Cristãos podem viver de maneira ímpia e mundana todos os dias de sua vida? Absolutamente não! Por quê? Porque a salvação é uma obra sobrenatural de Deus sobre qualquer homem que está em Cristo. Ele é uma nova criatura e novas criaturas vivem de maneira diferente.

A evidência da conversão, não é um “cartão de decisão” preenchido, é uma vida sendo vivida.

Se os Puritanos realmente nunca fizeram apelos ou as coisas que fazemos hoje, como eles sabiam que alguém era salvo? Isso era fácil, a vida deles era transformada e eles continuavam vindo à igreja.


 As pessoas vêm à frente, assinam um cartão, falamos com eles 5 minutos sobre salvação e os declaramos salvos. E ainda ficamos imaginando porque investimos tanto em discipulado e, mesmo assim, eles não crescem. Nós cometemos uma grande presunção. Nós os fizemos passar por um rito evangélico, porque eles responderam corretamente as perguntas, nós os declaramos salvos e não nos preocupamos com isso novamente. Isso está errado! Eu lhe digo isso: Se você se arrepender e crer em Cristo hoje, se você já fez isso, Ele te salvou. Mas, eu lhe digo isto: Se você fez uma decisão por Cristo, se você o vê como Senhor e professa fé nEle, Ele te salvou. Mas, se você fez isso e sua vida não mudar e você não começar a crescer, e Aquele que começou a boa obra em você, não a completar, o que aconteceu com você, não foi uma conversão genuína, porque a evidência de uma genuína conversão é uma contínua obra de Deus na alma do homem. Essa é maneira antiga. Isso é Cristianismo Histórico.


Você fez uma profissão de fé em Cristo, mas todas as evidências em sua vida, até esse momento, indicam que talvez sua profissão de fé em Jesus Cristo foi falsa e você ainda está em pecado e se você morrer vai para o inferno. Procure confirmar sua vocação e eleição, arrependa-se e retorne para Cristo. Veja quão superficial nosso Cristianismo tem se tornado. Oh, meu querido amigo, estas coisas não deviam ser assim, mas são. Despertem para o Evangelho, para o verdadeiro Evangelho, não para o tipo diluído. É um Evangelho de graça e de poder, pois Aquele que começou a boa obra em você irá terminá-la.

sábado, 22 de abril de 2017

OS santal (povo primitivo que conheciam o Deus verdadeiro)

Os Santal

 Em 1867, um missionário norueguês, Lars Skrefsrud e seu colega dinamarquês, um leigo de nome Hans Borreson, descobriram um povo composto de dois milhões e meio de pessoas, vivendo numa região ao norte de Calcutá, na índia. Esse povo recebera o nome de Santal.

Skrefsrud logo mostrou-se um exímio lingüista. Ele aprendeu tão depressa o santal que pessoas de regiões distantes afluíam para ouvir um estrangeiro falar tão bem a sua língua! Com a maior rapidez possível, Skrefsrud começou a proclamar o evangelho aos santal. Ele naturalmente ficou imaginando quantos  anos seriam necessários antes que o povo santal viesse a abrir o seu coração para a mensagem ou sequer mostrar interesse por ela, desde que estava tão afastado de qualquer influência judaica ou cristã. Para grande espanto de Skrefsrud, os santal ficaram quase imediatamente entusiasmados com a mensagem do evangelho.

Finalmente, ele ouviu os sábios de Santal, inclusive um, chamado Kolean, exclamarem: “ O que este estrangeiro está dizendo deve significar que Thakur Jiu não se esqueceu de nós depois de tanto tempo!” . Skrefsrud, atônito, prendeu a respiração. Thakur era uma palavra santal, que significava “ verdadeiro” . Jiu traduzia “ deus” O Deus Verdadeiro? Skrefsrud não estava, então, introduzindo um novo conceito ao falar de um Deus supremo. Os sábios de Santal delicadamente puseram de lado a terminologia que ele estivera usando para Deus e insistiram em que Thakur Jiu era o nome certo para ser usado.

 Aquele nome estivera, evidentemente, nos lábios dos santal desde há muito lempo! “ Como vocês sabem a respeito de Thakur Jiu?” perguntou Skrefsrud (talvez um tanto decepcionado). “ Nossos ancestrais o conheciam no passado",responderam os santal sorrindo. “ Muito bem” , continuou Skrefsrud, “ tenho outra pergunta. Desde  que sabem sobre Thakur Jiu, por que não o adoram em lugar do sol, ou pior ainda, dos demônios?” A expressão dos santal mudou. “ Essas” , responderam eles, "são as más notícias".

Então, o sábio santal, chamado Kolean, adiantou-se e disse: “ Vou lhe contar a história desde o principio” . Não só Skrefsrud, mas todo o grupo mais jovem dos santal silonciou, enquanto Kolean, um ancião respeitado, desenrolou uma história que levantou a poeira depositada sobre séculos de tradição oral dos santal:

Há muito, muito tempo atrás, segundo Kolean, Thakur Jiu - o Deus Verdadeiro - criou o primeiro homem - Haram - e a primeira mulher - Ayo - e colocou-os bem longe, na região oeste da índia chamada Hihiri Pipiri. Ali, um ser chamado Lita tentou fazer cerveja iln arroz e, depois, induziu-os a jogar parte da cerveja no solo como uma oferta a Satanás. Haram e Ayo se embriagaram com a cerveja e ilormiram. Ao acordar souberam que estavam nus e tiveram vergonha. Skrefsrud maravilhou-se com o paralelo bíblico na história de i' ol®an. Porém, havia mais... Mais tarde, Ayo teve sete filhos e sete filhas de Haram, os quais se casaram e formaram sete clãs. Os clãs migraram para uma região chamada Kroj Kaman, onde se tornaram corruptos. Thakur Jiu chamou a humanidade para “ voltar a Ele” . Quando o homem se recusou, Thakur Jiu escondeu um “ casal santo” numa caverna no monte Harata (note a semelhança com o nome bíblico Ararate), destruindo, a seguir, o restante da humanidade através de um dilúvio. Tempos depois, os descendentes do “ casal santo” se multiplicaram e migraram para uma planície de nome Sasan Beda (“ campo de mostarda” ). Thakur Jiu os dividiu ali em muitos povos diferentes. Um ramo da humanidade (que chamaremos proto-santal) migrou primeiro para a “ terra de Jarpi" e depois continuou avançando para leste “ de floresta em floresta” , até que altas montanhas bloquearam o seu caminho. Eles procuraram desesperadamente uma passagem através das montanhas, mas todas se mostraram intransponíveis, pelo menos para as mulheres e crianças. De maneira bem semelhante a Israel no Sinai, o povo desanimou em sua jornada. Naqueles dias, explicou Kolean, os proto-Santal, como descendentes do casal santo, ainda reconheciam Thakur Jiu como o Deus verdadeiro. Porém, ao enfrentar essa crise, eles perderam a fé no mesmo e deram o primeiro passo em direção ao espiritismo. “ Os espíritos dessas grandes montanhas bloquearam nosso caminho” , decidiram eles. “ Vamos nos ligar a eles por meio de um juramento, a fim de nos permitirem passar” . Eles entraram, então, em aliança com os "Maran Buru” (espíritos das grandes montanhas), dizendo: “ Ó, Maran Buru, se abrirem o caminho para nós, iremos praticar o apaziguamento dos espíritos quando alcançarmos o outro lado” . Skrefsrud tinha, sem dúvida, achado estranho que o nome santal para espíritos perversos significasse literalmente “ espíritos das grandes montanhas", especialmente por não existirem grandes montanhas na terra em que os santal habitavam na época. Ele agora compreendia a razão.

"Pouco depois” , continuou Kolean, “ eles descobriram uma passagem (a Passagem Khyber?) na direção do sol nascente.” Chamaram essa passagem de Bain, que significa “ porta do dia". Assim, os proto-santal atravessaram para as planícies denominadas, hoje, Paquistão e índia. Migrações subseqüentes os impeliram mais para o leste, até às regiões fronteiriças entre a índia e a atual Bangladesh, onde se tornaram o povo santal dos dias de hoje.

 Escravos de seu juramento e não por amor aos Maran Buru, os santal começaram a praticar o apaziguamento dos espíritos, feitiçaria e até adoração do sol. Kolean acrescentou: “ No início, não tínhamos  deuses.

Os ancestrais antigos só obedeciam a Thakur . Depois de descobrir outros deuses, fomos nos esquecendo cada vez mais de Thakur, até que restou apenas o seu nome. Atualmente alguns dizem” , Kolean continuou, “ que o deus-sol é Thakur. Assim sendo, quando há cerimônias religiosas... algumas pessoas olham para o sol...e falam com Thakur. Mas os nossos pais nos contaram que Thakur é distinto. Ele não pode ser visto com os olhos da carne, mas tudo vê. Ele criou todas as coisas. Colocou tudo em seu lugar e sustenta a todos, grandes e pequenos.”

 Como Skrefsrud respondeu? Alguns missonários, com certeza responderam em situações semelhantes, dizendo: “ Esqueçam-se desse ente que julgam ser Deus! Ele só pode ser o diabo! Vou lhes contar quem é o verdadeiro Deus” . Esse tipo de reação arrogante, com freqüência, destruiu o potencial de resposta de povos inteiros. Skrefsrud não pertencia a essa classe. Assim como Abraão aceitou El Elyon, o nome cananeu dado por Melquisedeque a Deus, e da mesma forma que Paulo e Barnabé, João e seus sucessores seguiram o caminho aberto pelos filósofos gregos, quando aceitaram os nomes gregos Logos e Theos como válidos para o Altíssimo, Lars decidiu também aprender uma lição de Kolean e seus ancestrais. Ele aceitou Thakur Jiu como o nome de Javé entre os santal. Skrefsrud não encontrou qualquer elemento de erro ligado ao nome Thakur Jiu, que pudesse desqualificá-lo. Ele não se achava na categoria de Zeus, digno de rejeição, mas de Theos/Logos, merecedor de aceitação. Além disso, raciocinou ele, se, como norueguês, podia chamar o Altíssimo de Gud - cujo nome surgira de um ambiente tão pagão quanto Theos em grego e Deus em fatim - os santaf tinham então, certamente, direito de chamá-lo Thakur Jiu! Skrefsrud aceitou o nome!

Durante algum tempo, ele achou estranho ouvir de seus próprios lábios a proclamação de Jesus Cristo como Filho de Thakur Jiui Mas isso só por algumas semanas. Depois, a estranheza se foi. Sem dúvida, deve ter sido igualmente estranho quando alguém afirmou que Jesus Cristo era o Filho de Theos, ou de God, ou de Gud, ou, finalmente, de Deus\ A aceitação do nome santal para Deus, por parte de Skrefsrud, fez qualquer diferença? Uma rosa, qualquer seja o nome pelo qual a chamem, não continua com o mesmo perfume? Num jardim, isso acontece, mas não na memória! A própria palavra “ rosa” tem o poder de evocar a reminiscência da cor e do perfume. Substituir o seu nome por cardo não mudará a rosa, mas eliminará a lembrança saudosa do ouvinte. Durante séculos incontáveis, os filhos dos santal cresceram ouvindo os pais exclamarem em seus jardins ou ao redor do fogo: “ Ó, se apenas nossos antepassados não tivessem cometido 6 3 - se grave erro conheceríamos Thakur Jiu ainda hoje! Mas do modo como as coisas estão, perdemos contato com ele.

Fomos, provavelmente, postos de lado como um povo indigno e ele não quer mais nada conosco, porque nossos antepassados voltaram-lhe as costas naquela hora difícil nas montanhas, há tanto tempo atrás!” . O uso do termo familiar Thakur Jiu, diante de qualquer audiência santal iria, portanto, evocar inúmeras lembranças, tornando os ouvintes, geralmente, mais contemplativos, curiosos e até mesmo prontos a corresponder. Foi exatamente este o efeito que a pregação de Skrefsrud e Borreson produziu!

De fato, antes que Skrefsrud e Borreson percebessem o que ocorria, eles se viram literalmente rodeados de milhares de indivíduos do povo santal pedindo que lhes ensinassem como reconciliar-se com Thakur Jiu através de Jesus Cristo! A possibilidade de ser eliminada a separação entre a sua raça e Thakur Jiu os empolgou ao máximo! À medida que o ensino dos interessados causou conversões e batismos, pastores sérios, em igrejas tradicionais da Europa, logo ficaram espantados com relatórios procedentes da índia, afirmando que Skrefsrud e Borreson estavam batizando diariamente os santal, numa média, durante um período, de cerca de 80 indivíduos irradiando alegria! “

Alguma coisa deve estar errada!” exclamaram certos teólogos europeus, julgando impossível que os “ pagãos que viveram nas trevas" durante tanto tempo pudessem conhecer o suficiente sobre Deus e o caminho da salvação para serem convertidos e batizados tão depressa, através do ministério de Skrefsrud e Borreson, e em tão grande número! Até mesmo a alegação de oito batismos por dia teria confundido a mente dos clérigos europeus, a maioria dos quais teria considerado a média de um batismo por semana como prova de que a bênção de Deus se derramara poderosamente sobre o seu ministério! Oitenta batismos por dia significavam, porém, que as jovens igrejas santal na “ índia Hindu” estavam crescendo 500 vezes mais depressa do que a maioria das igrejas na “ Europa Cristã” !
Os cristãos que protestaram durante longo tempo, afirmando que as missões para a Ásia seriam absolutamente inúteis, em vista dos asiáticos serem obstinados em seus pontos de vista e não poderem, de forma alguma, compreender o evangelho, ficaram atônitos. Skrefsrud e Borreson, toda vez que voltavam à Europa para fazer palestras nas igrejas, eram constantemente saudados como heróis da fé por milhares de cristãos comuns que, ouvindo falar da conversão dos santal, viajavam grandes distâncias para ouvir os dois homens.

O resultado foi um grande reavivamento da vida espiritual em muitas igrejas da Europa. Alternando com essas explosões gratificantes do aplauso público, comitês de clérigos carrancudos reuniram-se para interrogar Skrefsrud e Borreson respectivamente. Eles se sentiam obrigados a duvidar da profundidade da reação dos santal, pensando talvez que o sucesso surpreendente de Skrefsrud e Borreson entre os “ pagãos” viesse a ter um reflexo negativo sobre os seus próprios ministérios laboriosos na “ Europa iluminada” . Enquanto isso, na fronteira entre os santal e a índia, os cristãos santal continuaram a manifestar o caráter cristão e provaram seu fervor ao divulgarem corajosamente o evangelho entre o seu povo. Skrefsrud contou 15.000 batismos durante os seus anos na índia. No decorrer desse período, ele traduziu grande parte da Bíblia para a língua santal, compilou uma gramática e um dicionário santal, registrou inúmeras tradições desse povo para a posteridade e persuadiu o governo colonial a aprovar leis protegendo a minoria santal da exploração impiedosa de seus vizinhos hindus. Surpresos com o tamanho da colheita que haviam iniciado, Skrefsrud, Borreson e suas esposas enviaram um pedido de SOCORRO!

 Outros missonários apressaram-se a socorrê-los, a fim de ceifar a colheita santal que amadurecia velozmente; e depois de poucas décadas, mais 85.000 crentes foram batizados pela missão santal de Skrefsrud. A essa altura, grupos batistas e outros haviam corrido para colocar seus marcos de propriedade ao longo do filão santal, sendo responsáveis por várias dezenas de milhares de novos cristãos! A história dos santal é apenas uma entre centenas de casos em que povos inteiros do mundo não-cristão demonstraram maior entusiasmo em receber o evangelho do que nós, cristãos, mostramos em enviá-lo a eles.

Deus criou a terra.

 “No princípio, criou Deus os céus e a terra."
Deus criou a terra.

Isso é simples, ou você crê ou não crê. A Bíblia nao é um livro científico, e nao pretende provar cientificamente nenhum fato. Ela apenas conta a História do Criador do Universo. No entanto, tomo a liberdade de expor aqui algumas curiosidades científicas a respeito do Universo.


Salmos 19
1 Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. 

Este salmo diz que ao olharmos para os céus e para o firmamento (Universo) vemos a glória de Deus e as obras das suas mãos. Basta pararmos por um momento para contemplar a grandeza do Universo e perceber que apenas uma Mente Inteligente poderia ter criado algo tão perfeito e tão grandioso.


Teoria do Design Inteligente


Cientistas criacionistas americanos concluíram que uma Grande Explosão (Big Bang) a partir de um Átomo Primordial, não poderia ter sido a causa do Universo. Hoje temos a teoria do “Design Inteligente”, que nega a seleção natural proveniente da Teoria da Evolução de Darwin. Essa nova teoria afirma que certas características do Universo são mais bem explicadas por uma Causa Inteligente e nao por um processo nao direcionado como afirmam os evolucionistas.
Esta teoria ainda é considerada como pseudociência, pois não pode ser provada cientificamente. No entanto, se analisarmos bem e refletirmos a respeito, não faz sentido pensar que a partir do NADA tudo se fez, sem um planejador, um agente causal. 
Olhe para a natureza, contemple sua perfeição e imagine que tudo isto veio do acaso, se o acaso possibilitou a criação do Universo, sem uma Mente Inteligente por trás, porque o homem (um ser tão evoluído, segundo as teorias evolucionistas) não foi capaz de criar do NADA um único ser vivo? Se o acaso pode fazê-lo, porque nós que temos um cérebro pensante ainda não o fizemos? 
Se nem mesmo nós que somos animais racionais conseguimos tal proeza o NADA conseguiria dar origem ao Universo? A Lei científica da causa e efeito diz: a causa  deve sempre ser MAIOR que o efeito. Portanto, apenas algo maior que o Universo poderia ser a sua causa. A causa primeira do espaço infinito tem que ser infinita. O que é maior  que o Universo? A matéria inanimada ou o Deus vivo?
Não sei o quanto você conhece de cosmologia, mas o pouco que sei é que a geometria do universo não é tão simples quanto parece. Um único erro milimétrico no eixo da terra, ou do Sol ou de qualquer planeta poderia causar a destruição de tudo. A Terra está localizada a uma distancia perfeita do Sol  e a Lua está a uma distancia perfeita da Terra para que possa haver vida aqui. Como então o universo se mantém em perfeito funcionamento sem desviar um milímetro se quer de sua rota? 
Além disso, apenas um ser vivo pode criar seres vivos (lei da biogenese). A causa primeira da vida tem que ser Viva. A bênção de Deus é a vida em meio a morte, a ordem em meio ao caos.

DÍZIMO




O exemplo de Caim e Abel. (Gen 4.2-4)

A raiz da doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Após a queda do homem, começou um novo diálogo entre Deus e o homem. Caim e Abel, nossos primeiros irmãos, foram ensinados a que fossem leais ao criador e oferecessem, espontaneamente, ao Senhor alguma coisa do produto de seu trabalho, em gratidão pela sua bondade. (Gn 4.3,4).

O exemplo de Abraão. (Gn 14.18-24)

De fato a primeira menção específica do dízimo, no antigo testamento, ocorre quando Abraão trouxe a sua oferta ao senhor e a entregou ao "sacerdote do Deus altíssimo". Notemos que Abraão tornou-se agradecido a deus, por isso entregou seus dízimos ao sacerdote Melquisedeque.



O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22)

Com a mesma característica de atitude de seu avô Abraão, o dízimo de Jacó era voluntário e expressava sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Observasse que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã, hoje, ensina os filhos a serem fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas.



Lamentavelmente, como todas as doutrinas da Escritura, o dízimo também está sendo atacado, mesmo no seio da igreja, sendo tais ataques ajuntados a uma velada ou explícita resistência devido a eventuais erros que possam estar sendo cometidos em seu uso ou mesmo por injustificada suspeita do dizimo não está sendo bem administrado. Questionam-se os motivos dos que pedem o dizimo para a obra e muitas vezes alimentam-se sentimentos de que se está sendo enganado ou defraudado, como resultado perde-se a noção de uma sagrada reserva, e é prejudicado o avanço da obra de Deus.



Foi somente após a saída dos israelitas do Egito que o dízimo foi regulamentado para o sistema levítico. Ele era dado ao levita, devido a não ter “herança na terra”, isto é, ele vivia exclusivamente para o serviço religioso e isso lhe dava direito a todos os dízimos (Lv 27:30-34).



O dizimo, é anterior a Moisés e proclama o princípio de que Deus é o verdadeiro dono de tudo, e provedor de todo sustento.



A palavra dízimo não é usada de forma direta nas instruções à igreja sobre o assunto, no entanto é bom lembrar que a omissão não invalida a doutrina e nem o Novo Testamento se destinava a ser o instrumento único que vai estabelecer as doutrinas válidas da igreja. Uma doutrina não precisa ser repetida nos escritos neotestamentários para ser validada. Aliás, o Antigo Testamento eram as Escrituras usadas pelos apóstolos e na qual respaldavam seus ensinos. Encontramos, porém, no Novo Testamento, o ensino do dízimo abordado de outra forma, nos argumentos em favor de uma visão mais exaltada do ministério cristão e seu direito à justa remuneração. Como o dízimo existia, anterior a lei levítica, deve também perseverar após ela.



O dizimo sempre foi uma forma de reconhecimento da providencia e da soberania de Deus. Desde os primeiros homens na terra, desde os tempos de abel e caim havia uma consciencia da soberania e providencia de Deus. O dízimos é um reconhecimento da providencia de Deus independente de nossas forças e posses terrenas. O dizimo também é um ato profético, pôs fala de primícias, de dar o primeiro fruto de nosso trabalho (Êxodo 22:29,30/ 23:19/ 34:26/ Deut 26:2/ Prov 3:9). O dizimo sempre apontou pra Jesus Cristo, o primogênito de Deus que seria enviado ao mundo. Deus, antes dos tempos e dos séculos, preparou a sua prímicia, o seu primeiro e único filho para ser entrega em sacrifício pelo homem pecador.

O dizimo não foi instituido na lei, o dizimo sempre foi uma oferta voluntaria ao único e verdadeiro Deus, desde os primórdios dos tempos do homem. Independente da força física, sabedoria, e posse para adiquirir o sustento, o dízimo sempre foi um reconhecimento que Deus está provendo tudo.

Embora o dizimo seja algo voluntario, assim como amar a Deus também é algo voluntario, é pecado não reconhecer a Deus como soberano e o Deus de providencia, assim como é pecado não amar a Deus. 

Na epístola aos Hebreus, capítulo sete, menciona-se a exclusividade dos levítas para recolher o dízimo dentro do sistema Mosáico. O autor de Hebreus aproveita a oportunidade para chamar a atenção de que em Abraão (antepassado dos levítas) Levi, havia dado os dízimos para um sacerdócio superior, instituído por Deus. Mequizedeque é representante do sacerdócio de Cristo, superior ao aarônico e levita. Aqui, mais uma vez, o dízimo é mencionado em sua anterioridade ao sistema levítico e é declarada a sua natureza sagrada e exclusiva para o ministério, servindo inclusive, para identificar a importância do ministério não levítico de Mequizedeque, pois que esse recebeu dízimos do próprio Abraão. Embora não seja o propósito direto da passagem em questão, somos levados a pensar, se, os dízimos dados a Mequizedeque, não apontam para o princípio da manutenção sacerdotal que passa por Moisés, chega ao NT e permanece até os dias atuais, lembrando que o atual ministério é uma extensão, na Terra, daquele que está sendo desenvolvido pelo Salvador no Santuário do Céu. Não é o ministério da igreja, por meio dos que “vivem do evangelho”, uma extensão do ministério salvador de Cristo (1 Pedro 2:5,9)?



O fariseu, estrito cumpridor da Lei, não esquecia seu dízimo, mesmo que fosse “do endro e do cominho” (Lc 18:12). Embora sua negligência da justiça, misericórdia e fé merecesse a reprovação de Jesus, o Salvador não deixou passar a oportunidade para reiterar o princípio da fidelidade nos dízimos: “fazei estas coisas sem omitir aquelas”. Ou seja, “não use o dízimo para negligenciar a misericórdia, não use a misericórdia para negligenciar o dízimo” (Lc 11:42; Mt 23:23). Uma advertência do próprio Salvador contra a religião unilateral, que se inclina para um só lado.



A defesa de Paulo para a remuneração dos ministros do evangelho, tem sua base argumentativa nos textos do AT que se referem às entradas que mantinham os sacerdotes (1Co 9:6-14). Segundo ele:

1) Havia apóstolos que não trabalhavam secularmente (v. 6).

2) Pagar ministros era uma prescrição da lei (v. 8 e 9), e esta o fazia pelo sistema de dízimos (Nm 18).

3) O verso 13, diga-se, é uma referência direta do dízimo. Pois baseia seu apelo para o pagamento de ministros da igreja no direito dos sacerdotes e levitas que tinham seu sustento garantido pelo dízimo, a principal de suas entradas. Afinal não eram os sacerdotes e levitas os únicos que se podiam achegar ao altar e prestar o serviço sagrado no Templo (Nm 18:20-26)?

4) Essa parte, devida aos sacerdotes, é um direito do qual já estavam fazendo uso (vv. 10 e 12).

5) O mesmo sistema deve ser usado para os ministros do evangelho (v. 14).

6) Um direito do qual Paulo abriu mão (1 Co 9:12, 15), entre os coríntios (2Co 11:7), mas por causa da contestação do seu apostolado (2Co 11:5, 6) e para não dar ocasião aos falsos apóstolos (2Co 11:8 a 13), no entanto usou desse direito aceitando salário de outras igrejas (2Co 11:8).

7) Esse é um direito tão natural, segundo o apóstolo, como de alguém que planta uma vinha (1Co 9:7; Dt 20:6) e dela cuida (Pv 27:18).

Além disso, pagar os pastores é justo, especialmente aos que servem na pregação e no ensino (1Tm 5:17-18). Deve ser feito de tal maneira que não desperte ganância (1Pe 5:2). Afinal, o objetivo é que o pastor, pago pela igreja, não se embarace com as coisas desta vida e assim, sirva bem à causa de Deus (2Tm 2:4).

Vê-se pois, que, mesmo antes de Moisés, o sistema de manutenção dos ministros de Deus era basicamente pelo dízimo; assim foi durante a teocracia em Israel para a manutenção dos levitas e sacerdotes do Templo de Jerusalém; a manutenção dos ministros do evangelho foi defendida por Paulo usando a linguagem e as idéias do sacerdócio levítico do AT; e, uma vez que a Bíblia não apresenta nenhum outro sistema, parece lógico concluir que esse é o plano que deve ser usado hoje em dia na igreja. Qualquer outro sistema assume a condição de uma criação meramente humana tentando substituir o plano de Deus.



Observemos Mateus 23.23 e Lucas 11.42 respectivamente transcritos a seguir:

“ Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé, deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas ” ( Mt 23.23 ).

“ Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas e não deixar as outras ” ( Lc 11.42 ).

Neste caso, podemos claramente entender que ao finalizar Seu comentário, Jesus diz que eles deveriam continuar dando o dízimo e, inclusive, não se omitirem de praticar o restante da Lei.

Porém, devemos fazer a seguinte pergunta: A quem Jesus estava dirigindo Suas Palavras e qual o teor Destas Palavras? Jesus se dirigia aos escribas e fariseus. Esses homens, vivendo o judaísmo regido pela Lei, confiavam na sua própria justiça e capacidade, no que tange à guarda da Lei. Apresentavam-se a Jesus nas condições de salvos, justificando-se a si mesmos pela prática da Lei mosaica, e desconheciam Jesus como Salvador, confiando nas suas próprias obras de justiça.

Em Lucas 16.15, Jesus disse-lhes: “ Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação ”. 





Foi essa a cobrança que Jesus fez aos fariseus, que não fossem somente dizimistas, e que não desprezassem o mais importante da Lei:

“ O juízo, a misericórdia e a fé ” ( Mt 23.23 )

“ O juízo e o amor de Deus ” ( Lc 11.42 ) 



ABRAÃO E JACÓ



Gênesis 14:17-20: "E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo."
Nesta passagem, somos ditos que Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, presumivelmente como uma expressão de gratidão a Deus por capacitar-lhe e conceder-lhe resgatar seu sobrinho Ló, que tinha sido levado cativo.





Gênesis 28:20-22Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.”



Jacó, nesta passagem, está fazendo um voto em resposta a uma visitação que recebeu de Deus, em um sonho. Neste sonho, Jacó viu uma escada alcançando o céu, com os anjos de Deus subindo e descendo por ela. No sonho, Deus estava de pé, acima da escada, e disse a Jacó "... Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado."  (v. 13-15). Em resposta, Jacó fez o voto que, se Deus guardasse Sua promessa, ele, por sua vez, daria a Deus um dízimo.



Estes   exemplos de dizimar  encontrados no Velho Testamento antes da Lei ser dada. Ambos são exemplos de algo voluntário. A pratica do dizimo era algo comum dos crentes desde o principio. 



 A prática do dízimo é anterior a lei mosaica – Gen 4:1-4 (Abel e Caim)/ 14:18-20 e 28:18-22. Cerca de duzentos e cinqüenta anos depois de Jacó em Betel, Deus orientou a Moisés instituir o dízimo na lei.
 Foi incorporada na lei mosaica - Lv 27.30.
 Foi ensinada pelos profetas - Ml 3.8-12



No Novo Testamento fica claro que o dízimo é o referencial mínimo para a contribuição. O dízimo era uma prática comum antes da Lei, durante a Lei e um modelo que pode ser observado por nós.



Jesus não determinou de forma direta a obrigatoriedade em dar-se “os dízimos” aos participantes da Nova Aliança, no entanto, este costume é citado algumas vezes no Novo Testamento. A igreja de Cristo precisa entender que os dízimos são uma forma de "oferta" agradável a Deus e necessário para suprir as necessidades da Obra, tanto na evangelização como na manutenção de templos.



Na  Lei Mosaica.
"A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e
"Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22





Em nosso dias, observamos o modelo deixado no Antigo Testamento, para ofertarmos a Deus, suprindo assim as necessidades da igreja na obra de evangelização e manutenção de templos e despesas com o sacerdócio. Deve-se entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai.

É lamentável a constatação que o “dinheiro do Senhor” é usado por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situações” que não beneficiam a Obra do Senhor. Estes prestarão contas a Deus por suas ações pecaminosas.



Em nossos dias o ato de dizimar e ou ofertar estão desgastados; é visto pela sociedade como um meio de explorar a fé dos mais simples. Esta visão deturpada nasceu em decorrência dos exageros praticados por pregadores que não observam os princípios de Deus em suas vidas, e literalmente roubam os servos ao fazerem promessas mirabolantes de riquezas e prosperidades advindas da entrega do dízimo.



Dar Voluntariamente
"...vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR." Lv 23.38

O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim devemos agir, não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer e alegria, pois é do Senhor e é para o Senhor.
O fato do dízimo não ser citado no novo testamento pelos apóstolos como mandamento, não significa a abolição do dízimo.



 O fato de Abraão reconhecer a propriedade divina sobre os seus bens levou-o a entregar o dizimo (Gn 14.22). Enquanto o crente não compreender essa verdade, terá dificuldade para ser fiel nas coisas de Deus.


Algumas correntes religiosas alegam que o dízimo é da lei. Para esses é importante lembrar que, ainda que fazia parte da mesma, contudo, não se tratava de imposto.  Onde encontramos no AT., qualquer relato do dizimo sendo cobrado por algum coletor de imposto?  Mesmo no período da lei, o dízimo tratava-se de um princípio e valor espiritual.



A finalidade do dízimo (Nm 18.20-32) Aqui se esclarece a finalidade e utilidade do dízimo – o sustento do sacerdócio. Primariamente essa é a finalidade do dízimo. A tribo de Levi não recebeu qualquer porção da terra, quando esta foi dividida. Deveriam ser sustentados pelas demais tribos, para que se dedicassem, inteiramente a ministração daquilo que é sagrado.

Outra finalidade importante no fato de dizimar, é a beneficência (Dt 14.22-29). Ele servia para o amparo dos necessitados: estrangeiros, órfão e viúva. Leiamos cuidadosamente a passagem que se encontra no capítulo 26 versículos 12-15.

Se no antigo testamento o dizimo era usado para beneficio do templo e dos ministros, e se tanto quanto no antigo testamento e novo testamento há ministros e templo, como se fará a manutenção da obra de Deus?



O silêncio do assunto no novo testamento não invalida o Dízimo.

O relativo silêncio sobre o tema do dízimo, pode ser entendido se considerarmos que o dízimo era algo que Jesus, Paulo e outros autores bíblicos consideravam sua prática um fato habitual e indiscutível. Tratava-se, portanto, de uma prática que não necessitava ser estabelecida.



Jesus não se opôs ao dízimo (Mt 5. 17,18; 23.23). Podemos classificar o dízimo como pertencente à lei moral, visto que partimos do princípio de que tudo que temos é de Deus. Ele é dono de todas as coisas. A lei cerimonial ficou circunscrita a Israel; referia-se a costumes, alimentação e etc. Hoje não temos nenhuma obrigação para com essa lei. 



PASSAGENS DIDÁCTICAS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO NEOTESTAMENTÁRIA

I Coríntios 16:1,2, esta passagem não é necessariamente uma passagem de ensino da contribuição para o sustento da Igreja, do Culto, do Ministério; é antes, relativa à beneficência para os crentes pobres da Judeia, como aparece em outras escrituras. Contém, entretanto, elementos valiosíssimos para a teologia do dízimo, nomeadamente o princípio da proporcionalidade, que está na base do Dízimo, aqui não expresso mas subentendido, na frase “conforme a sua prosperidade”. Esta expressão não sustenta a prática de qualquer cristão contribuir com “qualquer coisa”.



AS CONCLUSÕES DA ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM (Atos 15:22-30)

A Igreja vivia um período de transição, como se releva em Atos. Judaizantes que desceram de Jerusalém para Antioquia ensinavam que os gentios conversos deviam sujeitar-se à Circuncisão. Os Irmãos nascentes, com

Paulo e Barnabé, resolveram que estes dois e outros subissem à Igreja em Jerusalém. A Igreja decidiu por “pleno acordo”, recomendar-lhes, por epístola, que se abstivessem das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e das relações sexuais ilícitas.



O Dízimo como princípio da propriedade, providencia e soberania de Deus, permanente, nunca aparece revogado em qualquer Escritura.



McConoughy, erudito bíblico e histórico, diz que “Em todo o mundo pagão antigo se reconhecia à Divindade o direito à décima parte dos bens.” E no N.T. ele não é referido mais fortemente porque todos, Judeus e Gentios, o entregavam. Como prova disso está que nem Jesus nem os Apóstolos têm de repreender os Cristãos por faltarem na entrega dos Dízimos.



Referindo-se aos fariseus, Jesus disse aos discípulos: “Fazei, pois, e guardai tudo quanto eles vos disserem ...”, Mateus 23:1-3, o que incluía o Dízimo; Jesus não os censurou por darem os Dízimos: “Sem omitir aquelas” refere-se a dizimar a hortelã, o endro e o cominho; enquanto “devíeis, porém, fazer estas coisas”, refere-se “aos preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé”, em Mateus 23:23; censurou, sim, por negligenciarem estes.



Tratando do sustento do Ministério da Palavra na I Coríntios 9:4-14, Paulo usa uma porção de metáforas, muito expressivas e refere-se aos sacerdotes e levitas no v.13, os quais, claramente, eram sustentados pelos dízimos, apelando, inclusivamente, antes, à autoridade da Lei no v.8. Fica demonstrado inequivocamente que o Dízimo foi ensinado e praticado no N.T., e que os Cristãos Primitivos iam muito além do Dízimo; “Nenhum deles dizia que coisa alguma era sua própria ...”, Atos 4:32-35.

Não quero de modo algum, interpretar o Dízimo como uma lei, do tipo do V.T., para ser cumprida no espírito legalista. O que encontramos no N.T., nas referências que citei, são o ensino e a prática do Dízimo tal como outros ensinos.



O dízimo de Abrão: (Gênesis 14:18/20), o mesmo assunto está registrado em (Hebreus 7:4/6), os antidizimistas afirmam que o dízimo não é da dispensação cristã e, sim da Lei. Aqui o dízimo aparece uns 400 anos antes da lei, e sem mandamentos divino, se o dízimo apareceu, na história do povo de Deus, tanto tempo antes da lei, certamente, não é criação sua, e muito menos, sua exclusividade.



(Mateus 23:23) duas coisas importantes quero destacar nesta passagem. a primeira é a declaração de Jesus,

afirmando que a fé, a misericórdia e o juízo, também pertencem a lei. Ele diz precisamente, isto “Vós dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo a misericórdia e a fé”.



Agora considere segunda, o Senhor Jesus não era antidizimista! do seu parecer observa-se, com clareza, que Ele era favorável ao Dízimo, tanto na vigência da lei, como no regime do evangelho.



A palavra dízimo não é usada de forma direta nas instruções à igreja sobre o assunto, no entanto é bom lembrar que a omissão não invalida a doutrina e nem o Novo Testamento se destinava a ser o instrumento único que vai estabelecer as doutrinas válidas da igreja. Uma doutrina não precisa ser repetida nos escritos neotestamentários para ser validada. Aliás, o Antigo Testamento eram as Escrituras usadas pelos apóstolos e na qual respaldavam seus ensinos.



Na epístola aos Hebreus, capítulo sete, menciona-se a exclusividade dos levitas para recolher o dízimo dentro do sistema Mosáico. O autor de Hebreus aproveita a oportunidade para chamar a atenção de que em Abraão (antepassado dos levítas) Levi, havia dado os dízimos para um sacerdócio superior, instituído por Deus.

Mequizedeque é representante do sacerdócio de Cristo, superior ao aarônico e levita. Aqui, mais uma vez, o dízimo é mencionado em sua anterioridade ao sistema levítico e é declarada a sua natureza sagrada e exclusiva para o ministério, servindo inclusive, para identificar a importância do ministério não levítico de Mequizedeque, pois que esse recebeu dízimos do próprio Abraão.



A defesa de Paulo para a remuneração dos ministros do evangelho, tem sua base argumentativa nos textos do AT que se referem às entradas que mantinham os sacerdotes (1Co 9:6-14). Segundo ele:



1) Havia apóstolos que não trabalhavam secularmente (v. 6).



2) Pagar ministros era uma prescrição da lei (v. 8 e 9), e esta o fazia pelo sistema de dízimos (Nm 18).



3) O verso 13, diga-se, é uma referência direta do dízimo. Pois baseia seu apelo para o pagamento de ministros da igreja no direito dos sacerdotes e levitas que tinham seu sustento garantido pelo dízimo, a principal de suas entradas. Afinal não eram os sacerdotes e levitas os únicos que se podiam achegar ao altar e prestar o serviço sagrado no Templo (Nm 18:20-26)?



4) Essa parte, devida aos sacerdotes, é um direito do qual já estavam fazendo uso (vv. 10 e 12).



5) O mesmo sistema deve ser usado para os ministros do evangelho (v. 14).



6) Um direito do qual Paulo abriu mão (1 Co 9:12, 15), entre os coríntios (2Co 11:7), mas por causa da contestação do seu apostolado (2Co 11:5, 6) e para não dar ocasião aos falsos apóstolos (2Co 11:8 a 13), no entanto usou desse direito aceitando salário de outras igrejas (2Co 11:8).



7) Esse é um direito tão natural, segundo o apóstolo, como de alguém que planta uma vinha (1Co 9:7; Dt 20:6) e dela cuida (Pv 27:18). Além disso, pagar os pastores é justo, especialmente aos que servem na pregação e no ensino (1Tm 5:17-18). Deve ser feito de tal maneira que não desperte ganância (1Pe 5:2). Afinal, o objetivo é que o pastor, pago pela igreja, não se embarace com as coisas desta vida e assim, sirva bem à causa de Deus (2Tm 2:4).





Vê-se pois, que, mesmo antes de Moisés, o sistema de manutenção dos ministros de Deus era basicamente pelo dízimo; assim foi durante a teocracia em Israel para a manutenção dos levitas e sacerdotes do Templo de Jerusalém; a manutenção dos ministros do evangelho foi defendida por Paulo usando a linguagem e as idéias do sacerdócio levítico do AT; e, uma vez que a Bíblia não apresenta nenhum outro sistema, parece lógico concluir que esse é o plano que deve ser usado hoje em dia na igreja. Qualquer outro sistema assume a condição de uma criação meramente humana tentando substituir o plano de Deus.