sábado, 25 de fevereiro de 2017
Ovnis e Ets
Vamos examinar os frutos dos óvnisverificando os relatos das pessoas que foram contatadas por eles. Uma excelente fonte é o livro do cientista francês Jacques Vallee, intitulado Messengers Of Deception: UFO Contacts and Cults. Vallee é um cientista mundialmente renomado. Ele traz uma visão científica empírica e secular a este estudo.
Vamos examinar primeiro os assuntos que os óvnis estão ensinando para as pessoas que eles contatam, a quem eles chamam de "contactados".
Experiências fora do corpo (pág. 73).
Comunicação espiritual (pág. 123).
Escrita automática (pág. 123).
Algumas pessoas entram em transe, e vozes lhes passam mensagens. (pág. 85).
Os óvnis usam o poder dos cristais, até mesmo para fornecer energia para suas espaçonaves. (pág. 109).
Algumas pessoas que passaram por essa transformação espiritual começaram a experimentar um aumento de suas capacidades psíquicas. (págs. 83-84).
O processo pelo qual suas consciências humanas foram aumentadas é exatamente a forma como as forças demoníacas trabalham. É por meio do "transplante de pensamento" (págs. 78-79). Neste ponto, quero que você se conscientize dos perigos da hipnose, e de como os hipnotizadores utilizam essa técnica. Quando uma pessoa se submete à hipnose, está rendendo sua consciência ao hipnotizador. Ela poderá ser programada de diversas maneiras, especialmente ao ponto em que reagirá a certas ações, em resposta a comandos específicos. As pessoas que afirmam terem sido contatadas por extraterrestres estão sendo convidadas a passar pela hipnose para que possam "regressar" à cena e "recordar" suas experiências com os extraterrestres, memórias que supostamente foram reprimidas por suas mentes conscientes. No entanto, isso não é o que realmente acontece. O que acontece é que o hipnotizador implanta cenas na mente da pessoa que foi contatada. Essa pessoa, então, "lembra" aquilo que foi programado em sua mente, e a "memória" parece tão real ao "contactado" que ele realmente acredita na mentira. Desta forma, essas pessoas se tornam testemunhas tão confiáveis que poderão convencer outras pessoas. Fique longe da hipnose, mesmo que seja para procedimentos médicos.
Sessões espíritas (pág. 69).
Doutrinas sobre a existência de raças superiores, de pessoas com uma missão definida na vida, referências à Atlântida e astronautas da antiguidade..."(págs. 57, 103). Observe que isso liga os óvnis ao nazismo. Lembre-se de que a Nova Ordem Mundial é o nazismo renascido.
"A expectativa de encontrar uma inteligência superior está começando a se tornar semelhante a uma forma de adoração..." (pág. 66).
Os extraterrestres se utilizam da terminologia padrão da Nova Era quando se comunicam com seus "contactados" humanos. A melhor ilustração desse fato é o ensino que eles trazem aos "contactados" de que "A Hierarquia dos Mestres Ascensionados" está se preparando para intervir mais uma vez na história mundial, para levar a raça humana a um nível superior de consciência. "Eles selecionarão uma pessoa e a capacitarão com poderes e conhecimento sobre-humanos. Esse homem nos levará a um governo mundial e à paz mundial".(UFO: End Time Delusion, David Lewis, pág. 46).
Quem é esse homem? Maitréia, o Cristo: O bíblico Anticristo!! Essa relação coincidente nas palavras e nos conceitos mostra claramente que os "espíritos-guia" dos autores da Nova Era são os mesmos espíritos-guia dos extraterrestres. Ou isto quer dizer que os extraterrestres são os próprios espíritos-guia que têm instruído os autores de Nova Era por todos estes anos?!
Todas essas práticas são clássicas do ocultismo! Além disso, como diz o autor cristão David Lewis em seu livro referido, "Sem exceção, todas as pessoas que afirmaram ter experimentado um contato com extraterrestres... tinham uma coisa em comum. Cada uma delas tinha envolvimento anterior com atividades metafísicas ou ocultistas. Algumas estiveram envolvidas com adoração a demônios, bruxaria, fenômenos psíquicos, Nova Era, canalização... As pessoas envolvidas diretamente em contatos com extraterrestres e óvnis já tinham uma conexão com o lado negro do mundo sobrenatural."
Portanto, aqueles que se envolveram em atividade satânicas em algum grau, são os mesmos que estão sendo usados para enganar os outros a acreditarem em óvnis e extraterrestres.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
PERDÃO
“Entäo Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmäo contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22 Jesus lhe disse: Näo te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um
certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado
um que lhe devia dez mil talentos;
25 E, näo tendo ele com que pagar, o seu senhor
mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que
a dívida se lhe pagasse.
26 Entäo aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo,
e tudo te pagarei.
27 Entäo o senhor daquele servo, movido de íntima compaixäo, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros,
e, lançando mäo dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Entäo o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para
comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, näo quis, antes foi encerrá-lo na prisäo, até que pagasse
a dívida. 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32 Entäo o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda
aquela dívida, porque me suplicaste.
33 Näo devias tu, igualmente, ter compaixäo do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que
pagasse tudo o que devia. 35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coraçäo näo
perdoardes, cada um a seu irmäo, as suas ofensas.” (Mateus 18:21-35)
Eu percebi que ha necessidade de se ensinar algo mais completo sobre o perdão, porque
entendo que será de grande aprendizado para a igreja. O que vou escrever nesse estudo,
não é nada novo, apenas vou expor o que está escrito na palavra de Deus, explicando a
grande importância do perdão em todas as suas esferas: A necessidade do perdão de Deus
e a necessidade de perdoarmos um ao outro.
O apóstolo Paulo descreve alguns comportamentos que marcarão o caráter das pessoas
nestes últimos dias: “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos. 2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para
com os bons,4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus, 5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.”
(2 Timóteo 3:1-5)
Hoje, as relações interpessoais estão cada vez mais complexas, difíceis de harmonizar
e conflitantes. Por isso temos visto os consultórios psiquiátricos e médicos cheios. Depressão,
solidão, amargura, ira, traição, ódio e assassinato são coisas que estão se tornando cada vez
mais comuns. E essefermento de maldade não deixa de penetrar nos espíritos dos membros
do Corpo de Cristo, a igreja. Por isso temos que buscar imunidade contra este fermento.
“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas
dentre vós,Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
(Efésios 4:31,32)
O perdão está diretamente ligado com o amor - quem ama, perdoa. Deus tem
uma natureza de perdão e misericórdia e é o primeiro a perdoar. Ele nos perdoou
através de Seu Filho, Jesus Cristo. Jesus é a demonstração do perdão de Deus para
com a humanidade.
Na carta aos Colossenses 3:12 a 14 Paulo repete o mesmo ensinamento,
enumerando as virtudes que devem ser cultivadas em nossos relacionamentos:
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém
tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Colossenses 3:12-14)
O Senhor conhece a natureza humana e adâmica, fraca e imperfeita, e por isso
sabe que carecemos de perdão, do Seu perdão e o perdão de uns para com os outros em
nossos relacionamentos. Ele enviou o Seu Filho para nos perdoar, livrando-nos do pecado e
do domínio de Satanás, nos reconciliando Consigo mesmo: “Ora, tudo provém de Deus, que
nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a
saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos
homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”. (2 Coríntios
5:18, 19). O coração que perdoa não imputa as transgressões das pessoas.
PERDOAR É CARACTERISTICA DE UM CRENTE SALVO.
Um cristão, que lê e obedece os mandamentos do Senhor Jesus deve ter um coração
perdoador como prática comum na sua nova vida em cristo. O crente que segue a Jesus
e quer alcançar a misericórdia de Deus tem que possuir um coração perdoador.
“Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a
misericórdia triunfa do juízo.”
(Tiago 2:13)
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;”
(Mateus 5:7)
Sem o perdão de Deus, não há salvação. Sem perdoar não haverá perdão.
“Segui a paz com todos...Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus,
e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.”
(Hebreus 12:14ª, 15)
Deus perdoa, mas isso não significa liberdade para pecar.
O crente, que teme a Deus, está constantemente necessitando do perdão de Deus,
por esse motivo que Jesus quando ensinou os discípulos a orar, os ensinou a incluir em
todas as suas orações o pedido de perdão a Deus. (Mateus 6:9-13)
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa,
alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13)
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça.” (1 João 1:9)
Porém isso não significa que Deus é tão tolerante com nossos pecados e atitudes, que
podemos pecar livremente e depois pedir perdão a Deus que ele perdoa. Porque o crente
salvo não tem prazer no pecado, o pecado não o domina mais, o crente salvo não tem o
pecado como prática diária ou costumeira, o crente salvo peca, mas não se conforma com
o pecado e o pecado não o domina mais.
“não sabeis que, todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo, fomos baptizados
na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele, pelo baptismo, na morte; para
que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós,
também, em novidade de vida... Assim, também, vós, considerai-vos
como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado, no vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências. Nem tão-pouco apresenteis os vossos membros ao pecado, por
instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos de entre mortos,
e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós...”
(Romanos 6:3,4,11-13)
Satanás, se utiliza de dois enganos para distorcer a imagem de DEUS e sua palavra
para a humanidade. O primeiro engano que satanás se utiliza é o de que, Deus é muito
bom e não nos condenará pelos nossos pecados cometidos porque “errar é humano”, no
máximo que podemos sofrer é um castigo aqui na terra, mas não impedirá
a nossa entrada no céu. (Romanos 6:15,16)
E o segundo engano que satanás se utiliza é o de que, Deus é um Deus vingador e
intolerante, que não perdoa
todos os nossos pecados e que há pecados que ele não vai perdoar mesmo se pedirmos
perdão com profundo arrependimento.
A Bíblia diz que o diabo é acusador:
“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que
engana todo o mundo; ele
foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz,
no céu, que dizia: Agora
é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque
já o acusador dos
nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.”
(Apocalipse 12:9,10)
Um dos truques mais eficazes que Satanás faz com os cristãos é nos convencer de que
nossos pecados não são realmente perdoados, apesar da promessa da Palavra de Deus.
Se já realmente recebemos a Jesus como
Salvador através da fé e ainda temos essa dúvida desconfortável de se existe ou não o
verdadeiro perdão,
podemos estar sob ataque demoníaco. Os demônios odeiam quando as pessoas são
libertas do seu controle,
por isso tentam plantar sementes de dúvida em nossas mentes sobre a realidade da
nossa salvação. Em seu
vasto arsenal de truques, um dos maiores instrumentos de Satanás é constantemente
lembrar-nos de nossas transgressões passadas, as quais ele usa para "provar" que Deus
não poderia nos perdoar ou restaurar. Os
ataques do diabo nos apresentam um verdadeiro desafio para que possamos simplesmente
descansar nas
promessas de Deus e confiar em Seu amor.
Como cristãos, tropeçamos, mas não devemos ter um estilo de vida caracterizado pelo
pecado contínuo e sem arrependimento.
PERDÃO NÃO É
Deus não perdoa o pecador de sua culpa sem arrependimento e conversão. O perdão não
é desculpar o pecador
do pecado. O pecador deve deixar sua vida de pecado e não continuar cumprindo os
desejos e vontade dos pensamentos. (Efésios 2:1-5)
O perdão fala de misericórdia, mas não deve ser confundido com a tolerância e permissão
pra pecar. Perdoar não
é permitir o pecado. Deus não perdoa o pecador para o deixar pecar livremente. É o
contrario. Deus perdoa o
pecador quando ele deixa o pecado. O homem natural, não gosta de ser confrontado com
os seus erros e pecados, por isso muitos procuram religiões que os aceitam com seus
pecados, e não confronte os seus hábitos e ações pecaminosas. Porém a bíblia exorta
o pecador a se arrepender. (Atos 2:38 / Romanos 2:2-6)
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que
assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo
temporal da lei humana. Mesmo se
perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as
consequências eternas do
pecado!
O perdão também não significa esperar por um pedido de perdão do ofensor, da pessoa
que pecou contra mim.
Perdão não é esperar que o ofensor mude para eu liberar o perdão. Não se engane, porque
há pessoas que nunca mudaram suas atitudes e nunca vão lhe pedir perdão. Vão continuar
errando, tentando fazer o mal, mentindo, ofendendo. Vão morrer e nunca vão mudar. Então
você precisa perdoar independente dela lhe pedir perdão.
Perdoar não significa esquecer. Não significa que você vai esquecer o que aconteceu. Sua
memória pode lhe trazer a lembrança o que aconteceu, mas você não pode ter sentimento
por isso. O perdão envolve o sentimento e não a lembrança e a memória. Podemos perdoar
e esquecer, mas também podemos perdoar e não esquecer. Porem
esse não esquecimento não influencia em meu sentimento. (Genesis 50:14-21)
Perdão também não é parar de sentir a dor. Não é porque dói que falhamos em perdoar. Há
pessoas que passaram por momentos muito dolorosos e a lembrança desses momentos as
fazem sentir ainda muita dor. Foi perdoado, mas
a dor ainda está lá. Talvez por uma perda muito grande ou por outra coisa semelhante.
Perdão também não acontece uma só vez. (Lucas 17:3,4)
Perdoar também não significa confiar. Você foi roubado por uma pessoa que tem o costume
de roubar. Você
perdoa, mas não vai dar ocasião para essa pessoa lhe roubar outra vez. A pessoa pode
lhe pedir perdão sem
deixar a pratica. Por outro lado, se essa pessoa se converter a Jesus e deixar a pratica do
roubo, você deve
confiar e deixar a desconfiança.
Perdoar, também não significa que sempre haverá reconciliação. Você pode perdoar, e a
outra pessoa não querer reconciliação. No perdão é necessário uma só pessoa. Na
reconciliação são necessário duas pessoas. “Se for
possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12:18) leia
também
Romanos 12:17-21. leia também o exemplo de Davi e Saul (1 Samuel 24:9-17)
Perdão envolve misericórdia e não justiça. Na cruz Jesus estendeu seu perdão não só
aos que estavam próximo
dele, mas pediu ao Pai que perdoasse aqueles que o estavam crucificando. Isso é justo?
Não, é misericórdia.
Aqueles que crucificaram Jesus eram dignos de morte, segundo a justiça de Deus, mas Jesus
pediu misericórdia
. Se eles não se arrependeram e morreram sem arrependimento, estão hoje aguardando a
justiça de Deus, que
julgara todos os homens ímpios.
Por isso, se você quiser entender o relacionamento com Deus, você precisa entender o que
é misericórdia.
Porque sem entender o relacionamento com Deus, perdão se torna algo impossível.
O DEVER DO PERDÃO.
“Antes sede, uns para com os outros, benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos
outros, como, também, Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
A busca pelo relacionamento com Deus, deve estar em paralelo com a busca com o
relacionamento com nossos irmãos. A procurar pelo perdão de Deus deve ser paralelo ao
sentimento e desejo de perdoar a nosso próximo.
A falta de perdão, influencia seriamente em nosso destino em ralação a salvação. Sem
perdão não haverá
salvação.
O perdão bíblico é muito diferente do perdão que o mundo ensina. O homem natural perdoa,
mas diz que não
esquece. O perdão que Deus nos ensina, deve ter o esquecimento da ofensa, e mais, a volta
da comunhão com
o ofensor (se isso for possível). E mais. Não só o ofensor deve ir ao ofendido, mas o
ofendido perdoar e ir ao
ofensor.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia,
de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade,
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa
contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós, também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Colossenses 3:12-14)
É muito importante atentarmos para esse mandamento de Deus. Deve ser uma das
prioridades em nossa vida de cristão. Porque sem um coração perdoador a sua salvação
está comprometida. Peça a Deus continuamente em
oração, que lhe dê um coração perdoador. A natureza humana sempre procura uma forma
de vingança, mas isto
não pode ser parte daqueles que se preparam para viver um dia no céu.
Enquanto não conhecíamos o Evangelho, a Palavra de Deus, não tínhamos muita
responsabilidade a respeito do perdão. O perdão para nós era algo opcional. A Bíblia nos
ensina que apenas o que perdoa é perdoado. E essas palavras de Jesus não são opcionais.
Elas são parte dos mandamentos de Deus para nós.
O QUE É PERDÃO
Perdoar é um ato de misericórdia. Quem perdoa, entende a misericórdia de Deus sobre sua
própria vida e entende
que deve também perdoar. Quando não entendemos a misericórdia de Deus, não entendemos
que perdoar é característica do servo de Deus.
Perdão é cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente
de uma ofensa recebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo
ou restituição.
Perdoar, não significa que conseguiremos esquecer o fato ocorrido: perdoar independe de
esquecer. Uma coisa
não tem nada a ver com a outra; ambas são coisas distintas. Nós temos no cérebro uma
memória que registra
todos os fatos e por isto, quem perdoa não tem que necessariamente, esquecer do agravo
sofrido. O que é preciso é diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou.
Perdoar, não implica sempre em reconciliação: há situações que mesmo depois do perdão,
não será possível a convivência tal como era antes do fato ocorrido. Quando alguém passa
por uma ofensa ou agravo muito
traumatizante, não há como haver reconciliação. Como exemplo, podemos citar o caso de
um estupro, uma
situação de violência física ou de calote financeiro. Nestes casos, e em alguns outros, não
há como confiar
novamente na pessoa causadora do mal; inclusive, nos casos citados anteriormente, dar
um novo voto de
confiança ao causador do dano é até perigoso. PERDOAR NÃO SIGNIFICA
COLOCAR-SE EM RISCO.
23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um
certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado
um que lhe devia dez mil talentos;
25 E, näo tendo ele com que pagar, o seu senhor
mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que
a dívida se lhe pagasse.
26 Entäo aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo,
e tudo te pagarei.
27 Entäo o senhor daquele servo, movido de íntima compaixäo, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros,
e, lançando mäo dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Entäo o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para
comigo, e tudo te pagarei. 30 Ele, porém, näo quis, antes foi encerrá-lo na prisäo, até que pagasse
a dívida. 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32 Entäo o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda
aquela dívida, porque me suplicaste.
33 Näo devias tu, igualmente, ter compaixäo do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que
pagasse tudo o que devia. 35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coraçäo näo
perdoardes, cada um a seu irmäo, as suas ofensas.” (Mateus 18:21-35)
Eu percebi que ha necessidade de se ensinar algo mais completo sobre o perdão, porque
entendo que será de grande aprendizado para a igreja. O que vou escrever nesse estudo,
não é nada novo, apenas vou expor o que está escrito na palavra de Deus, explicando a
grande importância do perdão em todas as suas esferas: A necessidade do perdão de Deus
e a necessidade de perdoarmos um ao outro.
O apóstolo Paulo descreve alguns comportamentos que marcarão o caráter das pessoas
nestes últimos dias: “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos. 2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para
com os bons,4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que
amigos de Deus, 5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.”
(2 Timóteo 3:1-5)
Hoje, as relações interpessoais estão cada vez mais complexas, difíceis de harmonizar
e conflitantes. Por isso temos visto os consultórios psiquiátricos e médicos cheios. Depressão,
solidão, amargura, ira, traição, ódio e assassinato são coisas que estão se tornando cada vez
mais comuns. E essefermento de maldade não deixa de penetrar nos espíritos dos membros
do Corpo de Cristo, a igreja. Por isso temos que buscar imunidade contra este fermento.
“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas
dentre vós,Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
(Efésios 4:31,32)
O perdão está diretamente ligado com o amor - quem ama, perdoa. Deus tem
uma natureza de perdão e misericórdia e é o primeiro a perdoar. Ele nos perdoou
através de Seu Filho, Jesus Cristo. Jesus é a demonstração do perdão de Deus para
com a humanidade.
Na carta aos Colossenses 3:12 a 14 Paulo repete o mesmo ensinamento,
enumerando as virtudes que devem ser cultivadas em nossos relacionamentos:
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
13 Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém
tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Colossenses 3:12-14)
O Senhor conhece a natureza humana e adâmica, fraca e imperfeita, e por isso
sabe que carecemos de perdão, do Seu perdão e o perdão de uns para com os outros em
nossos relacionamentos. Ele enviou o Seu Filho para nos perdoar, livrando-nos do pecado e
do domínio de Satanás, nos reconciliando Consigo mesmo: “Ora, tudo provém de Deus, que
nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a
saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos
homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”. (2 Coríntios
5:18, 19). O coração que perdoa não imputa as transgressões das pessoas.
PERDOAR É CARACTERISTICA DE UM CRENTE SALVO.
Um cristão, que lê e obedece os mandamentos do Senhor Jesus deve ter um coração
perdoador como prática comum na sua nova vida em cristo. O crente que segue a Jesus
e quer alcançar a misericórdia de Deus tem que possuir um coração perdoador.
“Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a
misericórdia triunfa do juízo.”
(Tiago 2:13)
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;”
(Mateus 5:7)
Sem o perdão de Deus, não há salvação. Sem perdoar não haverá perdão.
“Segui a paz com todos...Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus,
e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.”
(Hebreus 12:14ª, 15)
Deus perdoa, mas isso não significa liberdade para pecar.
O crente, que teme a Deus, está constantemente necessitando do perdão de Deus,
por esse motivo que Jesus quando ensinou os discípulos a orar, os ensinou a incluir em
todas as suas orações o pedido de perdão a Deus. (Mateus 6:9-13)
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa,
alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13)
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça.” (1 João 1:9)
Porém isso não significa que Deus é tão tolerante com nossos pecados e atitudes, que
podemos pecar livremente e depois pedir perdão a Deus que ele perdoa. Porque o crente
salvo não tem prazer no pecado, o pecado não o domina mais, o crente salvo não tem o
pecado como prática diária ou costumeira, o crente salvo peca, mas não se conforma com
o pecado e o pecado não o domina mais.
“não sabeis que, todos quantos fomos baptizados em Jesus Cristo, fomos baptizados
na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele, pelo baptismo, na morte; para
que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós,
também, em novidade de vida... Assim, também, vós, considerai-vos
como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado, no vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências. Nem tão-pouco apresenteis os vossos membros ao pecado, por
instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos de entre mortos,
e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós...”
(Romanos 6:3,4,11-13)
Satanás, se utiliza de dois enganos para distorcer a imagem de DEUS e sua palavra
para a humanidade. O primeiro engano que satanás se utiliza é o de que, Deus é muito
bom e não nos condenará pelos nossos pecados cometidos porque “errar é humano”, no
máximo que podemos sofrer é um castigo aqui na terra, mas não impedirá
a nossa entrada no céu. (Romanos 6:15,16)
E o segundo engano que satanás se utiliza é o de que, Deus é um Deus vingador e
intolerante, que não perdoa
todos os nossos pecados e que há pecados que ele não vai perdoar mesmo se pedirmos
perdão com profundo arrependimento.
A Bíblia diz que o diabo é acusador:
“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que
engana todo o mundo; ele
foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. E ouvi uma grande voz,
no céu, que dizia: Agora
é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque
já o acusador dos
nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.”
(Apocalipse 12:9,10)
Um dos truques mais eficazes que Satanás faz com os cristãos é nos convencer de que
nossos pecados não são realmente perdoados, apesar da promessa da Palavra de Deus.
Se já realmente recebemos a Jesus como
Salvador através da fé e ainda temos essa dúvida desconfortável de se existe ou não o
verdadeiro perdão,
podemos estar sob ataque demoníaco. Os demônios odeiam quando as pessoas são
libertas do seu controle,
por isso tentam plantar sementes de dúvida em nossas mentes sobre a realidade da
nossa salvação. Em seu
vasto arsenal de truques, um dos maiores instrumentos de Satanás é constantemente
lembrar-nos de nossas transgressões passadas, as quais ele usa para "provar" que Deus
não poderia nos perdoar ou restaurar. Os
ataques do diabo nos apresentam um verdadeiro desafio para que possamos simplesmente
descansar nas
promessas de Deus e confiar em Seu amor.
Como cristãos, tropeçamos, mas não devemos ter um estilo de vida caracterizado pelo
pecado contínuo e sem arrependimento.
PERDÃO NÃO É
Deus não perdoa o pecador de sua culpa sem arrependimento e conversão. O perdão não
é desculpar o pecador
do pecado. O pecador deve deixar sua vida de pecado e não continuar cumprindo os
desejos e vontade dos pensamentos. (Efésios 2:1-5)
O perdão fala de misericórdia, mas não deve ser confundido com a tolerância e permissão
pra pecar. Perdoar não
é permitir o pecado. Deus não perdoa o pecador para o deixar pecar livremente. É o
contrario. Deus perdoa o
pecador quando ele deixa o pecado. O homem natural, não gosta de ser confrontado com
os seus erros e pecados, por isso muitos procuram religiões que os aceitam com seus
pecados, e não confronte os seus hábitos e ações pecaminosas. Porém a bíblia exorta
o pecador a se arrepender. (Atos 2:38 / Romanos 2:2-6)
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que
assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo
temporal da lei humana. Mesmo se
perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as
consequências eternas do
pecado!
O perdão também não significa esperar por um pedido de perdão do ofensor, da pessoa
que pecou contra mim.
Perdão não é esperar que o ofensor mude para eu liberar o perdão. Não se engane, porque
há pessoas que nunca mudaram suas atitudes e nunca vão lhe pedir perdão. Vão continuar
errando, tentando fazer o mal, mentindo, ofendendo. Vão morrer e nunca vão mudar. Então
você precisa perdoar independente dela lhe pedir perdão.
Perdoar não significa esquecer. Não significa que você vai esquecer o que aconteceu. Sua
memória pode lhe trazer a lembrança o que aconteceu, mas você não pode ter sentimento
por isso. O perdão envolve o sentimento e não a lembrança e a memória. Podemos perdoar
e esquecer, mas também podemos perdoar e não esquecer. Porem
esse não esquecimento não influencia em meu sentimento. (Genesis 50:14-21)
Perdão também não é parar de sentir a dor. Não é porque dói que falhamos em perdoar. Há
pessoas que passaram por momentos muito dolorosos e a lembrança desses momentos as
fazem sentir ainda muita dor. Foi perdoado, mas
a dor ainda está lá. Talvez por uma perda muito grande ou por outra coisa semelhante.
Perdão também não acontece uma só vez. (Lucas 17:3,4)
Perdoar também não significa confiar. Você foi roubado por uma pessoa que tem o costume
de roubar. Você
perdoa, mas não vai dar ocasião para essa pessoa lhe roubar outra vez. A pessoa pode
lhe pedir perdão sem
deixar a pratica. Por outro lado, se essa pessoa se converter a Jesus e deixar a pratica do
roubo, você deve
confiar e deixar a desconfiança.
Perdoar, também não significa que sempre haverá reconciliação. Você pode perdoar, e a
outra pessoa não querer reconciliação. No perdão é necessário uma só pessoa. Na
reconciliação são necessário duas pessoas. “Se for
possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12:18) leia
também
Romanos 12:17-21. leia também o exemplo de Davi e Saul (1 Samuel 24:9-17)
Perdão envolve misericórdia e não justiça. Na cruz Jesus estendeu seu perdão não só
aos que estavam próximo
dele, mas pediu ao Pai que perdoasse aqueles que o estavam crucificando. Isso é justo?
Não, é misericórdia.
Aqueles que crucificaram Jesus eram dignos de morte, segundo a justiça de Deus, mas Jesus
pediu misericórdia
. Se eles não se arrependeram e morreram sem arrependimento, estão hoje aguardando a
justiça de Deus, que
julgara todos os homens ímpios.
Por isso, se você quiser entender o relacionamento com Deus, você precisa entender o que
é misericórdia.
Porque sem entender o relacionamento com Deus, perdão se torna algo impossível.
O DEVER DO PERDÃO.
“Antes sede, uns para com os outros, benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos
outros, como, também, Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
A busca pelo relacionamento com Deus, deve estar em paralelo com a busca com o
relacionamento com nossos irmãos. A procurar pelo perdão de Deus deve ser paralelo ao
sentimento e desejo de perdoar a nosso próximo.
A falta de perdão, influencia seriamente em nosso destino em ralação a salvação. Sem
perdão não haverá
salvação.
O perdão bíblico é muito diferente do perdão que o mundo ensina. O homem natural perdoa,
mas diz que não
esquece. O perdão que Deus nos ensina, deve ter o esquecimento da ofensa, e mais, a volta
da comunhão com
o ofensor (se isso for possível). E mais. Não só o ofensor deve ir ao ofendido, mas o
ofendido perdoar e ir ao
ofensor.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia,
de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade,
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa
contra outro; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazei vós, também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.”
(Colossenses 3:12-14)
É muito importante atentarmos para esse mandamento de Deus. Deve ser uma das
prioridades em nossa vida de cristão. Porque sem um coração perdoador a sua salvação
está comprometida. Peça a Deus continuamente em
oração, que lhe dê um coração perdoador. A natureza humana sempre procura uma forma
de vingança, mas isto
não pode ser parte daqueles que se preparam para viver um dia no céu.
Enquanto não conhecíamos o Evangelho, a Palavra de Deus, não tínhamos muita
responsabilidade a respeito do perdão. O perdão para nós era algo opcional. A Bíblia nos
ensina que apenas o que perdoa é perdoado. E essas palavras de Jesus não são opcionais.
Elas são parte dos mandamentos de Deus para nós.
O QUE É PERDÃO
Perdoar é um ato de misericórdia. Quem perdoa, entende a misericórdia de Deus sobre sua
própria vida e entende
que deve também perdoar. Quando não entendemos a misericórdia de Deus, não entendemos
que perdoar é característica do servo de Deus.
Perdão é cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente
de uma ofensa recebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo
ou restituição.
Perdoar, não significa que conseguiremos esquecer o fato ocorrido: perdoar independe de
esquecer. Uma coisa
não tem nada a ver com a outra; ambas são coisas distintas. Nós temos no cérebro uma
memória que registra
todos os fatos e por isto, quem perdoa não tem que necessariamente, esquecer do agravo
sofrido. O que é preciso é diluir a mágoa, a raiva ou o ressentimento que o fato gerou.
Perdoar, não implica sempre em reconciliação: há situações que mesmo depois do perdão,
não será possível a convivência tal como era antes do fato ocorrido. Quando alguém passa
por uma ofensa ou agravo muito
traumatizante, não há como haver reconciliação. Como exemplo, podemos citar o caso de
um estupro, uma
situação de violência física ou de calote financeiro. Nestes casos, e em alguns outros, não
há como confiar
novamente na pessoa causadora do mal; inclusive, nos casos citados anteriormente, dar
um novo voto de
confiança ao causador do dano é até perigoso. PERDOAR NÃO SIGNIFICA
COLOCAR-SE EM RISCO.
Pregação temática ou pregação expositiva?
Penso que a marca principal e primeira de uma igreja saudável é a centralidade da Palavra, particularmente conforme ela é expressa na pregação expositiva. Essa é realmente a marca mais importante de uma igreja saudável, e estou convencido de que se for cuidada do modo correto, as outras marcas a seguirão. Em outras palavras, se você errar nessa marca, mas talvez acertar em outras que abordaremos mais adiante, elas acabarão sendo descartadas ou distorcidas porque não brotaram primeiramente da Palavra. Mas se estabelecer a prioridade da Palavra, você terá posicionado corretamente o aspecto mais importante da vida da igreja. E, com isso, a saúde da igreja em crescimento está praticamente assegurada, não importa o que aconteça em termos numéricos.
Então, o que é essa coisa tão importante chamada pregação expositiva? Habitualmente, estabelece-se um contraste entre ela e a pregação temática. A pregação temática se dá quando determinado tema da Bíblia é selecionado e ensinado, enquanto a pregação expositiva consiste em separar um texto da Bíblia e pregá-lo. O sermão temático começa com o pregador elegendo um tema específico para abordar e, então, ele descobre aquela verdade refletida em determinada passagem ou talvez em vários textos bíblicos. Histórias e episódios são combinados, e tudo é entrelaçado em torno do assunto.
Um sermão temático pode certamente ser expositivo, na medida em que faça uso correto e cuidadoso dos textos.
Entretanto, o seu objetivo já foi determinado antes de o pregador chegar à Palavra, por seu próprio pensamento acerca do que a congregação precisaria ouvir.
Entretanto, o seu objetivo já foi determinado antes de o pregador chegar à Palavra, por seu próprio pensamento acerca do que a congregação precisaria ouvir.
Entretanto, a pregação expositiva não é simplesmente expor no púlpito um comentário bíblico, versículo a versículo. Às vezes, esse tipo de ensino pode ser uma pregação. Mas certamente a pregação expositiva não é só isso. Na verdade, ela é aquela que extrai o ponto principal do sermão do ponto principal do texto bíblico que está sendo exposto.
A pregação expositiva é aquela que está a serviço da Palavra. Ela pressupõe a crença na autoridade das Escrituras, mas é algo mais do que isso. Isso ocorre porque um compromisso com a pregação expositiva é um compromisso de ouvir a Palavra de Deus. Ela surge da afeição por Deus e de um desejo de ouvi-lo; da percepção de que a vida e o crescimento espiritual vêm por meio de ouvir a Palavra de Deus. Então, uma pregação expositiva é a Palavra de Deus sendo levada ao povo de Deus.
Os pregadores cristãos de hoje têm autoridade para falar da parte de Deus, mas somente desde que falem as palavras do Senhor. Eles não recebem simplesmente a ordem de pregar, mas são comandados especificamente a pregar a Palavra. Ora, os pastores podem aceitar alegremente a autoridade da Palavra de Deus. Eles podem até mesmo professar crer na inerrância da Bíblia.
Então, o que é verdadeiro no mercado imobiliário também é verdadeiro na compreensão da Bíblia. As três características mais importantes dos imóveis — e também da interpretação das Escrituras — são: localização, localização e localização. A Bíblia não foi escrita um versículo por vez, como aquelas frases das caixinhas de promessas. Ela foi escrita em livros e precisamos entendê-la dentro do seu contexto.
Nós estudamos um livro específico, e nos esforçamos ao máximo para compreender o seu contexto na Bíblia, com a ajuda do Espírito Santo. Nesse sentido, um pregador prega com base em uma passagem ou parte dela, que pode ser desde uma palavra ou frase até um capítulo inteiro. Tomamos essa porção da Palavra de Deus e perguntamos: “Qual é o seu objetivo? Por que ela está aí? O que ela diz?” E então levamos isso ao povo de Deus. Isso é o que queremos encontrar no centro das nossas igrejas.
Deixe-me acrescentar rapidamente que penso haver ocasiões legítimas para um ensino por meio de temas, mesmo na reunião semanal principal da igreja. Mas creio que a força motriz por trás da convicção de que a pregação deve ser normalmente expositiva é que a pregação deve ter a Palavra de Deus no seu centro.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Escribas, fariseus e os Saduceus
Conforme a bíblia é lida, percebe-se que não são poucas as vezes que Jesus entra em conflito com os escribas, com os fariseus e com os saduceus. São criticados e censurados em vários momentos pelo Mestre. Atualmente, são vistos com maus olhos e estão associados à hipocrisia. Mas, existem reais motivos para esses preconceitos?
O termo “escriba” é muito abrangente. Na época de Esdras (vide livro bíblico de mesmo nome, no capítulo 7) os escribas eram sacerdotes copistas, extremamente cuidadosos, da Torá (Lei de Moisés). Porém, nos dias de Jesus, os escribas eram indivíduos com muito estudo e conhecimento, que dedicavam boa parte de suas vidas ao estudo e instrução da Lei (não necessariamente eram sacerdotes). Interpretavam e ensinavam as Leis de Moisés (chamada de Torá escrita), associadas a alguns princípios jurídicos e culturais (Torá oral ou “Tradição dos antigos” – capítulo 15 de Mateus e capítulo 7 de Marcos).
Os judeus sofreram com a invasão grega, no século IV a.C. Pode-se dizer que, a partir daí, foram divididos em, pelo menos, dois grupos religiosos: saduceus e fariseus. O primeiro defendia uma conciliação entre a Lei mosaica e os costumes gregos e era representado principalmente pelos sacerdotes. O segundo segmento não aceitava essa “miscigenação”. Teve a adesão da maioria dos escribas e obteve o apoio quase unânime do povo judeu.
Os saduceus geralmente eram ricos e ocupavam cargos de prestígio em Israel, como o de sumo sacerdote. Eram também a maioria no Sinédrio (conselho que julgava assuntos da lei judaica e da justiça criminal, na Judéia e em outras províncias). Tinham uma grande preocupação em acatar as decisões de Roma (que dominava Israel no período em questão), dando, muitas vezes, mais importância à política do que à religião. Vale destacar que os saduceus não eram bem vistos pelo povo, já que faziam parte da elite e apoiavam os romanos. Esse grupo deixou de existir após a destruição do Templo de Jerusalém, em 70 d.C., já que tinha
uma forte tendência política.
Os fariseus geralmente eram indivíduos de uma classe social intermediária. Embora fossem minoria no Sinédrio, eram indispensáveis, pois tinham o apoio do povo judeu. Essa popularidade rendia-lhes muitas conquistas no conselho.
Várias outras diferenças, entre fariseus e saduceus, podem ser destacadas:
1 - Os saduceus eram mais conservadores. Consideravam apenas a Palavra escrita (hoje, o Velho Testamento) como divina, enquanto os fariseus colocavam a tradição oral em igualdade com a mesma.
2 - Os saduceus negavam a ressurreição dos mortos, além da existência de anjos e demônios, enquanto os fariseus aceitavam (Atos 23:8).
3 - Apenas os fariseus acreditavam em vida e recompensa/punição após a morte.
4 - Os saduceus defendiam a idéia do livre-arbítrio humano, enquanto os fariseus atribuíam os acontecimentos à vontade de Deus.
5 - Apenas os fariseus defendiam a “Tradição dos Antigos”, considerando-a como o desenvolvimento da Torá escrita.
Percebemos, então, que os fariseus estavam mais próximos dos ensinamentos de Jesus do que os saduceus. Mas, apesar de tantas diferenças, tiveram algo em comum: ambos foram censurados e duramente criticados por Jesus. Os saduceus por desprezarem vários preceitos divinos; os fariseus por considerarem suas tradições tão importantes como a Palavra de Deus.
Porém, muitos membros desses grupos, principalmente fariseus, converteram-se ao Evangelho (Atos 15:5). Embora tenham unido forças para condenar a Jesus, vários deles tornaram-se importantes na disseminação da Palavra de Deus, tendo como exemplo mais conhecido o apóstolo Paulo, que era fariseu. Não se pode esquecer, ainda, de dois acontecimentos:
- Alguns fariseus alertaram Jesus para o fato de Herodes querer matá-lo (Lucas 13:31).
- Jesus foi convidado por um fariseu para jantar em sua casa, e assim o fez (Lucas 7:36).
Portanto, devemos nos despir de preconceitos generalizados, principalmente em relação ao grupo farisaico. Temos de aprender com os seus erros, não sendo hipócritas como muitos deles foram (esses é quem foram criticados por Jesus), mas também reconhecer a sua importância para a manutenção da fé judaica até os dias de Cristo. Certamente existiam fariseus sinceros, que preferiam seguir a essência da Lei ao invés de ficarem se exibindo como seguidores fiéis de algumas particularidades do Pentateuco ou de suas tradições.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Evidências Historica da existência de Jesus Cristo
Muitas pessoas, principalmente, os ateus tem diversas dúvidas da existência de Jesus Cristo, pois alegam que tudo não se passa de histórias criadas pela Igreja para fazer com que a população creia em uma determinada coisa. Um exemplo disso é Hildeberto Aquino que em uma matéria da Revista Época escreveu que “Jesus é a maior ilusão da humanidade…”.
Porém, existem diversos estudos e trabalhos que comprovam a existência na Terra de Jesus Cristo e várias evidências são apontadas.
A Bíblia é a principal evidência de Jesus Cristo na Terra e embora para muitos ela seja “O Livro Sagrado”, na realidade é um livro histórico que conta vários momentos marcantes da população da Palestina, do Egito, da Assíria, do Império Romano e, claro, de Jesus Cristo tem o cunho da verdade.
O historiador judeu Flávio Josefo viveu na época de Jesus Cristo e em sua obra “Antiguidades Judaicas“, mais precisamente no capítulo terceiro do volume XVIII diz:
“… entretanto existia, naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio… Era fazedor de milagres… ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com prazer… Era o Cristo, e quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que o amavam não o abandonaram e ele lhes apareceu no terceiro dia…”.
Este é um relato da época, escrito por um Judeu que viveu a existência de Jesus Cristo.
Tácito era um convicto pagão romano (56 d.C. – 120 d.C.) e foi considerado um dos maiores historiadores da Antiguidade. Em seus Anais (parte XV), escreveu:
“… Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos, eram já marcados pela merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que sob o reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do procurador Pôncio Pilatos…”.
Plínio (62 d.C. – 114 d.C.) foi um procônsul em Jerusalém e ao escrever uma carta ao imperador Trajano relatou que
“… maldizer Cristo, um verdadeiro Cristão não o fará jamais… cantam (os cristãos) hinos a Cristo, como a um Deus…”.
O historiador romano Suetônio (70 d.C. – 130 d.C.) escreveu em um trecho do livro quinto da obra “Os doze césares”, mais precisamente no capítulo XXV no qual evoca o imperador Tibério:
“… expulsou de Roma os judeus, que instigados por um tal Chrestus (Cristo), provocavam frequentes tumultos…”.
Luciano de Samosata foi um escritor grego que escreveu, apesar de não ser cristão, durante toda a sua vida (segundo século) que Jesus Cristo era adorado pelos povos cristãos, pois teria introduzido diversos novos ensinamentos e que foi por eles mesmos crucificado. Luciano de Samosata diz ainda em seu escritos que entre os principais ensinamentos de Jesus Cristo estavam a fraternidade, a importância da conversão e que todos deveriam negar outros deuses a não ser o seu pai. Ele ainda fala que os cristãos viviam sob as leis de Jesus, acreditam ser imortais e desdenhavam da morte.
O que a Bíblia diz sobre escravidão?
A escravidão não faz parte do plano de Deus. Cada pessoa é criada à imagem e semelhança de Deus e deve ser tratada com amor e respeito. Mas a Bíblia também reconhece que a escravidão existe e defende a dignidade dos escravos.
Quem ama a Deus deve lutar contra a opressão (Isaías 58:6). Diante de Deus todos somos iguais. Uma pessoa não é um objeto que pode ser vendido e abusado. A Bíblia nos ajuda a ver os outros como nossos irmãos. Quando isso acontece, a resposta natural é libertar da escravidão.
Paulo escreveu para Filemom em favor do escravo Onésimo. Paulo explicou que, em Jesus, Onésimo era irmão de Filemom e deveria ser tratado como tal. Paulo recomendou libertar Onésimo e mandou Filemom tratá-lo como se fosse o próprio apóstolo Paulo! - Filemom 1:15-17
A escravidão era parte da realidade do tempo de Jesus. Os apóstolos exortaram os escravos serem exemplos de trabalho e dedicação mas também avisaram os senhores a tratar os escravos com respeito e dignidade. Quem pudesse era encorajado a conseguir sua liberdade (1 Coríntios 7:21-23).
Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sido usada tanto para defender como para abolir a escravatura. A carta a Filemom inspirou muitos senhores cristãos a libertar seus escravos. Muitos escravos encontraram esperança nas palavras da Bíblia.
Leis sobre escravidão no Velho Testamento
Deus permitiu a escravidão em algumas situações em Israel. Em outros povos, escravos não tinham nenhuma proteção. Mas os escravos em Israel tinham direitos e deveriam ser tratados com dignidade. As leis sobre escravos em Israel eram radicais e progressistas:
- Um escravo deveria ser libertado no sétimo ano de escravidão; só seria escravo a vida inteira quem escolhesse ser – Êxodo 21:2
- Quando fosse libertado, o dono do escravo deveria lhe dar sustento para o ajudar a começar a viver em liberdade – Deuteronômio 15:12-14
- Escravos tinham direito a folga no sábado e nas festas religiosas, assim como pessoas livres
- Quem causasse danos físicos tinha de libertar seu escravo em compensação; se um senhor matasse seu escravo, seria punido – Êxodo 21:26-27
- Escravas não poderiam ser usadas como prostitutas e uma escrava que se tornasse esposa tinha direito de proteção a vida toda
- Raptar alguém para vender como escravo era punido com morte; essa lei destruía o negócio do tráfico humano – Êxodo 21:16
- Um escravo poderia ser resgatado por um parente; em algumas situações o próprio escravo conseguia pagar seu resgate
- Se um escravo fugisse, não deveria ser entregue ao seu senhor contra sua vontade nem receberia punição – Deuteronômio 23:15-16
- Escravos de outros povos não tinham o direito de ser libertados no sétimo ano mas tinham todos os outros direitos
A escravatura não era um grande negócio em Israel. Um escravo podia até ter uma vida melhor que uma pessoa livre. Alguns escravos de confiança eram adotados e recebiam herança (1 Crônicas 2:34-35). As únicas situações em que alguém poderia se tornar um escravo eram:
- Por dívida – se alguém não conseguisse pagar, poderia vender seu trabalho, se tornando escravo de outra pessoa até quitar a dívida
- Por pobreza – quem não conseguia se sustentar poderia se vender como escravo; o senhor tinha o dever de garantir suas necessidades básicas
- Por nascimento – o filho de um escravo era escravo (mas todos os escravos acabavam por ser libertos depois de alguns anos)
- Como prisioneiro de guerra – pessoas capturadas poderiam ser escravizadas (mas com todos os direitos listados acima)
O objetivo dessas regras era garantir que todos tivessem sustento e segurança, mesmo em tempos de pobreza. Quase todos os escravos teriam a oportunidade de alcançar a liberdade. Infelizmente, o povo hebreu não obedeceu sempre a essas regras e muitos abusos aconteceram, contra a vontade de Deus (Jeremias 34:17).
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