domingo, 5 de fevereiro de 2017

Argumento da Causa Moral


Argumento da Causa Moral (Romanos 2:14-15/ Salmos 32:3-5; 38:1-4; Eclesiastes 12:14; Miquéias 6:8; Romanos 1:19-32; 2:14-16): Uma voz insilenciável fala incessantemente à consciência, exige-lhe obediência e assevera de um Juiz que punirá cada desobediência [“Não fora esta voz ... e eu seria ateu” cardeal Newman]; Esta voz sobre a consciência não é nem imposta pelo indivíduo nem pela sociedade (freqüentemente lhes é contrária!); Portanto, existe alguém que fala à nossa consciência, que é bom, justo juiz, senhor, autor e mantenedor de uma lei moral permanente, absoluta e mandatória: Deus.
A moralidade está presente em todas as culturas e raças da humanidade. Se tirarmos seus referenciais supersticiosos, veremos na humanidade um princípio moral. O apóstolo Paulo escreveu: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho". (Romanos 2.14-16).

Qual a conclusão que se tira deste conhecimento universal do bem e do mal? Que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse ideal. A consciência não cria o ideal; ela simplesmente testifica acerca dele, registrando a sua conformidade ou não-conformidade.

Quem originalmente criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Deus, o Justo Legislador! O pecado ofuscou a consciência e quase anulou a lei do ser humano; mas no Monte Sinai Deus gravou essa lei em pedras para que o homem tivesse a lei perfeita para dirigir a sua vida. O fato de que o homem compreende esta lei, e sente a sua responsabilidade para com ela, manifesta a existência dum Legislador que criou o homem com essa capacidade.

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